O tio ali em cima ↑ é o nome verdadeiro do Lewis Carroll, k. *-*
Bom, quem me conhece sabe que eu sou absoluta, completa e doentemente viciada em Alice in Wonderland. Tenho uma das traduções e estou trabalhando em ler o livro em inglês online (é complicads, tem palavras em inglês que nem existem mais. rçq).
Enfim, vou dar uma de tia Law/Luna/wtf e recorrer à tia Wiki. Tia Wiki, what about Carroll?
Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo seu pseudônimo Lewis Carroll (Cheshire (OMFG CHESHIRE *dies*), 27 de janeiro de 1832 — Guildford, 14 de Janeiro de 1898), foi um escritor e um matemático britânico. Lecionava matemática no Christ College, em Oxford, e é mundialmente famoso por ser o autor do clássico livro Alice no país das maravilhas.
Em outras palavras: ele era inteligente, diferente de VOCÊ! *apanha* q Enfim, Dodgson foi um fodão do séc XIX, ele foi um pedófilo (HELL YEAH q) que não cometia crimes. Ele tinha uma certa obsessão por menininhas (OMFG PEDOBEAR. n parei) e passou a fotografá-las nuas ou semi-nuas, mas com o consentimento dos pais. Ele escreveu: "Se eu tivesse a criança mais linda do mundo para desenhar e fotografar, e descobrisse nela um ligeiro acanhamento (por mais ligeiro e facilmente superável que fosse) de ser retratada nua, eu sentia ser um dever solene para com Deus abandonar por completo a solicitação" traduzindo para os noobs: "Se eu tivesse a menina mais linda do mundo para fotografar, e sentisse ela envergonhada por estar sendo fotografada nua, eu desistiria por completo de fazê-lo" ou seja: ele se importava com as crianças e suas opiniões. O pai que você não tiveram. (:
Antes de morrer, ele pediu que queimassem todas as fotos que ele havia tirado para não causar vergonha das meninas quando maiores, e hoje só 4 fotos sobreviveram - inclusive uma de uma menina completamente nua, lolz -.
Alice's Adventures in Wonderland e Through the Looking Glass, and What Alice Found There foram os maiores títulos do autor. A personagem Alice foi inspirada na amiga (de 10 anos. rs) Alice Pleasance Liddell, enquanto eles e mais duas irmãs de Alice passeavam pelo rio Tâmisa, ambas as três filhas do reitor da Christ Churt (onde ele lecionava). Alice gostou tanto da estória que pediu para que Dodgson a escrevesse num livro, então, em 1964, ele deu de presente para Alice o manuscrito Alice's Adventures Undergrownd (As Aventuras de Alice Debaixo da Terra). Mais tarde Dodgson decidiu publicar o livro, aumentando a quantidade de palavras e colocando Cheshire e Mad Hatter na estória, porém a primeira tiragem foi retirada das prateleiras pelas reclamações de John Tenniel (o ilustrador original da obra) pela qualidade da impressão. A segunda tiragem se esgotou rapidamente nas livrarias, e Alice se tornou um sucesso, sendo lida até mesmo pela rainha Victoria e Oscar Wilde. E, finalmente, em 1998, a primeira impressão do livro, que havia sido rejeitada, foi leiloada por 1,5 milhão de dólares americanos. (AI QUE RAIVA DO COMPRADOR. rs)
Enfim, a história é bonita e tals, mas eu quero contar o "teor" de Alice: a história não tem um foco óbvio. Ninguém sabe o que vai acontecer em seguida. Ninguém entende realmente o que está acontecendo. Afinal animais que falam, comidas e bebidas que diminuem e aumentam quem os come, cenários completamente ridículos e absurdos - assim como certas cenas, um gato sorridente que desaparece e aparece quando bem entende, uma rainha que corta cabeças sem hesitar, cartas de baralho andantes e falantes e um Chapeleiro maluco que pensa ser sempre 18h não são exatamente coisas normais ou clichês óbvios. Alice tem o "gostinho" doce e azedo de maluquice e insanidade que livro nenhum teve. É engraçado tradutores que tentam colocar um "senso" em Alice - como a edição que eu tenho, em que o Gato de Cheshire é tido como Gato Sorridente e a Lebre de Março é tida como Lebre Aloprada. Tentar colocar senso em Alice é tentar achar pelo em ovo.
Enfim, admito que ainda não li Through The Looking Glass, mas eu pretendo ler! Quando achar, claro. :S
Por hoje é só, amados ukes. Feliz desaniversários para todos. ♥
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